A inflação do ano de 2017, que é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 2,95%. Este é a menor variação anual desde 1998, quando ficou em 1,65%. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o grupo de despesas que mais contribuiu para essa queda foi Alimentação e Bebidas. A inflação do ano passado ficou 3,34 pontos porcentuais abaixo de 2016 e é menor do que o limite mínimo da meta definido pelo Conselho Monetário Nacional que é de 4,5% sendo que há uma tolerância de 1,5 p.p para mais ou para menos. Considerando o mês de dezembro, o IPCA foi de 0,44%.

Por sua vez, energia, que integra o grupo Habitação teve uma alta de 10,35% no ano e foi relacionado como um dos itens que ajudaram a impulsionar o indicador inflacionário. Contudo, ainda no segmento habitação o botijão de gás e taxa de água e esgoto ficaram à frente com índices de 16% e de 10,52%.

A região que mais possui peso na pesquisa dentre as 13 que fazem parte do cálculo é São Paulo com 30,67%, nessa área a inflação anual ficou em 3,63%, no Rio de Janeiro, cujo peso é de 12,06% o IPCA acumulado ficou em 3,03% e em Belo Horizonte, a terceira em nível de peso com 10,86% o índice foi de 2,03%. O menor indicador anual foi reportado em Belém com 1,14% e o mais elevado em Brasília e Goiânia com 3,76%.