Com a migração da MK Química para o mercado livre de energia, uma economia da ordem de R$ 430 mil foi obtida pela empresa no ano passado pela unidade industrial situada em Portão (RS). Com um consumo mensal energético próximo a 180 MWh, o valor representou, em 2017, uma diminuição de 27% nos gastos da indústria com a conta de luz.

“Estávamos com o plano de migrar para o mercado livre de energia há alguns anos, mas aguardávamos o melhor momento para fazê-lo”, explicou o gerente de produção, Luis Ricardo Jung. Ele frisou que é preciso aguardar uma oportunidade quando há diferença expressiva entre o preço da energia no mercado convencional e o preço no mercado livre. E o momento para dar esse passo foi em 2016, afirmou o executivo:

“Nosso primeiro objetivo era obter uma vantagem econômica, comprando a energia a um preço menor”, informou. “No entanto, outra vantagem que tivemos ao migrar foi o fato de ‘congelarmos’ o preço da energia durante toda a duração do contrato – que é reajustado apenas anualmente”, acrescentou o executivo. De acordo com ele, a estabilidade no preço da energia, garantida em contrato, é fundamental para a empresa, pois a energia tem um peso considerável na composição dos seus produtos e qualquer variação nesse custo tem impactos relevantes no negócio.

Jung relatou que a MK Química buscou o apoio de gestão da Comerc Energia, em função de uma indicação de outra indústria local, que já havia optado pelo mercado livre. Segundo ele, tudo transcorreu conforme o planejado, com muita tranquilidade.

Hoje, além da economia na fatura e de contar com um preço de energia estável – livre das frequentes oscilações do mercado cativo, como a incidência de bandeiras amarela e vermelha nos momentos em que os reservatórios das hidrelétricas do país estão em baixa – a empresa ainda obteve outra vantagem: segundo cálculos da consultoria Sinerconsult – especializada em cálculos de impactos ambientais e parceira da Comerc Energia – a indústria química pode contabilizar a expressiva redução do impacto ambiental. Isso porque, ao migrar para o mercado livre, a MK passou a consumir apenas energia limpa, de fontes 100% renováveis – a exemplo de usinas eólicas, de biomassa ou das PCHs.

Ainda pelos dados da Sinerconsult, a companhia obteve em 2017 uma redução na emissão de 198,21 toneladas gases de efeito de estufa, o que equivale ao plantio de 1.387 árvores. “Essa informação para nós é um bônus. Ficamos muito satisfeitos por saber quanto, exatamente, o uso de energia de fonte 100% renovável representa no nosso negócio. Agora vamos poder dividir o dado com nossos funcionários e comunidade”, comemorou o executivo.