A fabricante de equipamentos WEG deve entregar ainda este ano mais três usinas solares em que ela fornece equipamentos. As UFVs Esmeralda (PE), Sobrado (BA) e Coremas 3 (PB) vão se se juntar as usinas Coremas 1 e 2, Projeto Angicos e Malta, todas na Paraíba e já concluídas. De acordo com Paulo Pollezzi, diretor de Finanças e Relações com Investidores da empresa, essa área de negócios tem crescido e ainda pode crescer ao longo do ano com projetos dos últimos leilões. “Esse negócio tem ganhado relevância na área de GTD e ainda pode pegar contratos”, afirmou o executivo em teleconferência com analistas realizada nesta quinta-feira, 25 de abril.

Outra parte que mereceu destaque nos resultados da WEG no primeiro trimestre do ano foi de Geração Distribuída. Ela tem apresentado mais constância que a de solar centralizada e em alguns trimestres poderá até ter melhor performance nos resultados. Segundo Pollezzi, a empresa conseguiu fazer uma rede sólida de integradores e uma cobertura nacional, agregando a sua expertise. Segundo o executivo, os resultados de GD podem em algum trimestre ser mais relevante que os de geração centralizada. A constância da primeira vence a volatilidade da segunda. “A GD tem uma base mais estável e crescente”, avisa. A fabricante investiu em treinamento de instalação e as condições financeiras continuam atrativas, além das linhas de financiamento e o pay back estarem favoráveis, salientou ainda Pollezzi.

Na transmissão, Pollezzi ainda vê contratos em aberto no mercado de vencedores dos últimos leilões de LTs, que podem ser oportunidades para a empresa. A perspectiva para os próximos anos é boa, segundo ele. O executivo lembrou que muitos lances nos últimos certames foram baixos, podendo comprometer margens em negociações e exigindo cautela. “É importante ser seletivo para garantir o melhor retorno possível, nem sempre levar o maior número de pedidos é a melhor estratégia”, avaliou o executivo.