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Apesar da baixa negociação no leilão A-4 realizado nesta sexta-feira, 28 de junho, os empreendedores que viabilizaram projetos se mostraram satisfeitos com o certame. A Celesc, que conseguiu a ampliação de 8 MW da PCH Celso Gomes, classificou a sua participação como positiva, já que o preço de R$ 201,11/ MWh foi o mais alto de todo o leilão. De acordo com Pablo Cupani, diretor de Geração, Transmissão e Novos Negócios da empresa, esperava-se que o preço final ficasse abaixo do registrado. “O preço ficou um pouco acima da nossa expectativa”, comemora.

A PCH da Celesc fica na cidade de Faxinal dos Guedes e está em operação desde 1963. Os investimentos serão de R$ 37,1 milhões. Segundo Cupani, o contrato de implantação da obra deve ser assinado na próxima segunda-feira, 1º de julho, e o  cronograma prevê 18 meses de obras. O diretor da estatal catarinense lembra que os fornecedores da PCH serão oriundos do estado de Santa Catarina. “A obra é muito importante também para ter a condição de movimentação da economia local”, avisa. Turbinas, geradores, painéis elétricos, obras civis, engenharia do proprietário e supervisão ambiental vão ser do estado. As turbinas serão da Hacker, os geradores e parte elétrica da Automatic e a obra fica com a construtora Fraga. O pico da obra vai ter em torno de 250 empregados.

PCH Celso Ramos, da Celesc, que viabilizou ampliação no leilão

Em Minas Gerais, a Cemig GT também fez a ampliação da PCH Poço Fundo, que vai ter mais 20,8 MW sob preço de R$ 195,5/MWh. A usina, que fica no rio Machado, vai receber investimentos de R$ 143 milhões. Ainda nas PCHs, a Cooperativa Geradora de Energia Elétrica e Desenvolvimento Santa Maria vendeu a energia da PCH Águas da Serra (SC- 22,5 MW). O preço ficou em R$ 199/ MWh e o investimento vai ser de R$ R$ 68 milhões. Outra PCH viabilizada no leilão com preço de R$ 199,88/ MWh foi a Foz do Cedro (24 MW), no Mato Grosso do Sul. Ela é da Atiaia Energia, ligada ao Grupo Brennand e vai demandar investimentos de R$ 178,7 milhões. A PCH Vila Galupo, no Paraná, de 5,6 MW , teve preço de R$ 198,99/ MWh e vai ter investimentos de R$178,7 milhões.

Na fonte eólica, a Voltalia do Brasil viabilizou Vila Alagoas III, de 21 MW e preço de R$79,92/ MWh. Assim como os parques de Areia Branca e Serra do Mel, ficam no estado do Rio Grande do Norte. Os investimentos vão ficar em R$ R$ 86,1 milhões, de acordo com a previsão divulgada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica no certame. Outro player eólico vitorioso no certame foi a Força Eólica do Brasil, do Grupo Neoenergia, que vai construir as eólicas Oitis 1 e Oitis 8 no Piauí, de 37,1 MW cada uma. Os investimentos vão ficar em R$ 446 milhões e o preço ficou em R$ 80/ MWh cada eólica.

A fonte solar, que pela primeira vez teve preços menores que os da eólica em certames, viabilizou o complexo solar Milagres, com cinco usinas de 32,7 MW cada, que somam 163,5 MW, investimentos de R$ 678 milhões e preço de R$ 64,99/ MWh cada uma. O empreendimento é de propriedade da Enerlife Energias Renováveis. A outra usina solar que saiu no leilão foi a Jaíba, da CEI Energética Integrada em parceira com a Canadian Solar. Com preço de R$ 73,8/ MWh, ela tem 40 MW de potência e vai consumir R$177,8 milhões em investimentos.

A UTE Sonora foi o único projeto de biomassa que vendeu energia nova no leilão, com preço de R$ 179,87/ MWh . A usina de bagaço de cana no Mato Grosso do Sul vai implantar 21,3 MW com investimentos de R$ 50 milhões.