A Copel teve lucro líquido de R$ 613,5 milhões no terceiro trimestre do ano. O valor é 42,4% superior aos R$ 430,9 milhões que registrou no mesmo período do ano passado. A receita operacional teve um recuo de 1,3%, saindo dos R$ 4,3 bilhões no terceiro trimestre de 2018 e ficando em R$ 4,25 bilhões. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Copel é de R$ 1,2 bilhão, crescendo 40,5% em relação ao alcançado no ano passado. No trimestre, o mercado teve alta de 1,6%, com 7.342 GWh.

Em nove meses, o lucro líquido da estatal paranaense ficou em R$ 1,46 bilhão, subindo 28,4% na comparação com os nove primeiros meses de 2018. A receita líquida aumentou 5%, ficando em R$ 11,8 bilhões. O ebitda da empresa chegou a R$ 3,2 bilhões, subindo 30,9%. O mercado fio cresceu 2,9% até setembro, indo para 22.665 GWh. Os investimentos chegaram a R$ 1,9 bilhão até setembro. Em 2020, a empresa promete investir R$ 2,1 bilhões, com destaque para a distribuição, que deve receber pouco mais de R$ 1 bilhão em recursos. O conselho de administração já aprovou o valor em reunião realizada na última terça- feira, 12 de novembro.

De acordo com a Copel, o ebitda é explicado em grande parte pelos itens não recorrentes referentes à reversão de R$ 183,6 milhões de impairment de ativos de geração, ao resultado final da ação em que a Compagas discutia a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Pasep e Cofins, com efeito de R$ 100,9 milhões na receita operacional. E ainda, pelo resultado positivo de R$ 82,8 milhões referente ao valor justo na compra e venda de energia da Copel Comercialização, parcialmente compensados pelo registro de R$ 136,5 milhões com impairment e baixas dos valores decorrentes de desativação de ativos de telecomunicações.