A Enel Brasil informou em nota à Agência CanalEnergia que a Enel Distribuição Goiás está cumprindo o termo de compromisso firmado em agosto do ano passado com o governo do estado, a Agência Nacional de Energia Elétrica e o Ministério de Minas e Energia. “A companhia tem prestado todos os esclarecimentos necessários às autoridades de forma periódica e continuará dedicando todos os esforços para garantir a melhora constante da qualidade do fornecimento de energia em todo o Estado de Goiás”, reforçou a empresa.

Os problemas de qualidade do serviço prestado pela distribuidora foram discutidos nesta quarta-feira, 4 de março, em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado. Entre os convidados estavam o diretor de Infraestrutura e Redes da Enel Brasil, Guilherme Lencastre; o diretor-geral da Aneel, Andre Pepitone; e o governador Ronaldo Caiado, que revelou em conversa com jornalistas a intenção de recorrer ao Judiciário, caso a empresa não cumpra os compromissos assumidos até agosto deste ano.

A Enel reafirmou na nota que desde que assumiu a distribuidora em fevereiro de 2017 “aumentou de forma significativa os investimentos no Estado”. Até 2019, foram investidos R$ 2,3 bilhões na rede elétrica, valor 3,5 vezes maior que os níveis históricos de investimentos anteriores à privatização. Para o período de 2020 a 2022, estão previstos mais R$ 3,2 bilhões.

“Os investimentos já contribuíram com uma melhoria significativa dos indicadores de qualidade da companhia medidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que alcançaram os melhores níveis da história da distribuidora, e estão dentro das metas previstas no contrato de concessão”,  acrescentou a empresa. Entre fevereiro de 2017 e janeiro desse ano, houve redução em cerca de oito horas do tempo médio de duração das interrupções no fornecimento de energia por cliente, com melhora de 27%. O número médio de interrupções por cliente caiu 45% no período.

A Enel garantiu ainda que tem indenizado todos os clientes que tiveram equipamentos elétricos danificados em consequência de desligamentos e oscilações na rede de energia, “nos casos em que fique comprovada a responsabilidade da distribuidora e segue todos os prazos definidos pela Aneel.”