A CPFL Energia reportou um lucro líquido de R$ 2,7 bilhões, aumento de 26,9% na comparação com o acumulado em 2018. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado alcançou R$ 6,4 bilhões, crescimento de 13,4% ante o apurado nos 12 meses anteriores, o maior resultado operacional veio da distribuição com R$ 3,7 bilhões. A receita operacional líquida somou R$ 29,9 bilhões no ano passado, aumento de 6,4%.
Já no trimestre esses indicadores ficaram em R$ 857 milhões de lucro líquido, aumento de 27,8%, ebitda consolidado de R$ 1,7 bilhão, expansão de 28,6%, sendo que também nessa base distribuição foi a maior responsável com R$ 997 milhões, alta de 37,3%. A receita operacional líquida fechou dezembro com R$ 8 bilhões, valor 20% mais elevado do que outubro a dezembro de 2018.
As vendas de energia elétrica na área de concessão totalizaram 68.055 GWh, um aumento de 1,3%. O mercado cativo foi o responsável por 45.898 GWh, expansão de 0,7%, enquanto no ACL o volume no ano ficou em 11.256 GWh, alta de 2,5%. No trimestre os indicadores foram de 3,8 e de 5%, respectivamente.
As classes residencial e comercial registraram crescimento de 3,8% e 3,4%, refletindo a lenta recuperação da atividade econômica, enquanto a classe industrial apresentou redução de 1,4%. O suprimento de energia elétrica, por meio de outras concessionárias, permissionárias e autorizadas, apresentou aumento de 0,6%. A carga na área de concessão da empresa alcançou 68.747 GWh no consolidado dos 12 meses de 2019, um aumento de 1,2% quando comparado com 2018. No trimestre esse indicador é de crescimento de 2,4%.
O índice de perdas consolidado da CPFL Energia foi de 8,89% nos 12 meses findos em dezembro comparado a 9,03% de um ano antes. Em termos de indicadores de qualidade, no DEC, a CPFL Piratininga e a RGE estão acima dos parâmetros estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica. No FEC a situação é diferente com todas as concessionárias do grupo dentro dos limites da Aneel.
A dívida líquida da empresa fechou o ano passado em R$ 16,8 bilhões. Foram investidos pela companhia R$ 2,6 bilhões ao longo do ano passado. Com isso a alavancagem da CPFL é de 2,52 vezes a relação entre a divida líquida e o ebitda.
Já para os próximos 5 anos a CPFL Energia afirma que pretende investir R$ 13,5 bilhões, sendo R$ 11,6 bilhões para expansão, manutenção e melhoria de redes de distribuição, mais R$ 1,2 bilhão serão destinados aos projetos de geração em construção e à manutenção de usinas já existentes. Na transmissão, serão investidos R$ 564 milhões nos projetos em construção e no segmento de comercialização e serviços, investimentos estão estimados em  R$ 233 milhões.