Em mais um dia de nervosismo no mercado de capitais o Índice de Energia Elétrica (IEEX) na B3 acompanhou esse movimento e encerrou o pregão desta quarta-feira, 11 de março, em queda. Dessa vez o tombo foi menor do que na última segunda-feira, 09, mas anulou a recuperação do dia anterior ao encerrar em baixa de 5,38%, aos 68.939,52 pontos. Na terça (10) houve alta de 3,82% a 72.862,37 pontos depois da queda de segunda (9) de 7,98% a 70.181,75 pontos.
Das 18 ações que compõem o IEEX, cinco seguiram sentido contrário e encerraram o dia em alta. O maior aumento ficou com as ações ON da Eletrobras (ELET3) que subiram 3,67% ante o fechamento do dia anterior, cotadas a R$ 28,56. Dentre as maiores baixas do pregão do dia, destaque para as ações ON da Equatorial Energia (EQTL3) que recuaram 10,25%, cotadas a R$ 19,97. Cemig PN (CMIG4) com queda de 6,57%, a R$ 11,46 e CPFL Energia ON (CPFE3) com 5,59% de desvalorização, a R$ 32,10 foram as que mais pesaram para a queda do IEEX.
Histórico dos últimos 5 dias do IEEX
O principal índice acionário do país o Ibovespa encerrou o dia com queda de 7,64%, aos 85.171 pontos. Uma leve recuperação diante da retração do indicador na tarde desta quarta-feira que chegou a 10,11% e levou ao acionamento, pela segunda vez nessa semana, do circuit breaker, o dispositivo que interrompe por 30 minutos os negócios após o indicador alcançar 10% de queda.
Dessa vez o motivo, foram os temores globais com o novo coronavírus que foi classificado pela Organização Mundial da Saúde como pandemia e que poderá trazer impactos de US$ 1 trilhão na economia global. O Ibovespa não operava nesse nível desde outubro de 2018.
A aceleração da queda ocorreu após a OMS categorizar o surto do novo coronavírus como pandemia. “Estamos profundamente preocupados com os níveis alarmantes de disseminação e severidade e com os níveis alarmantes de inação. Por isso, avaliamos que o Covid-19 pode ser caracterizado como uma pandemia”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus em entrevista coletiva.
*Com informações da Agência Brasil