Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Para continuar tendo acesso a todos os nossos conteúdos, escolha um dos nossos planos e assine!
Redação
de R$ 47,60
R$
21
,90
Mensais
Notícias abertas CanalEnergia
Newsletter Volts
Notícias fechadas CanalEnergia
Podcast CanalEnergia
Reportagens especiais
Artigos de especialistas
+ Acesso a 5 conteúdos exclusivos do plano PROFISSIONAL por mês
Profissional
R$
82
,70
Mensais
Acesso ILIMITADO a todo conteúdo do CANALENERGIA
Jornalismo, serviço e monitoramento de informações para profissionais exigentes!

A grande incerteza em relação ao cenário futuro de recuperação da carga pós-pandemia amplia as dificuldades de previsão de como e quando será o retorno à normalidade, na avaliação do presidente da Thymos Energia, João Carlos Mello. Ele admite que é mais difícil hoje calcular como ficarão os aumentos de tarifa nos próximos anos.

“Estou falando mais para 22, 23, mais no longo prazo, porque evidentemente depende do tamanho da carga que vai ter. O meu cenário é mais otimista, de que até 2022 nós estaremos voltando aos tempos normais. Mas tem gente que acha que até 25 vamos ter problema de redução de carga.”

O executivo lembra que a operação de crédito que vai dar liquidez ao segmento de distribuição e resolver problemas imediatos de caixa das empresas também adiará para 2021 impactos tarifários que seriam sentidos este ano pelo consumidor. A estimativa da Thymos em janeiro, antes do coronavírus se transformar em pandemia, era de que haveria redução de 3,08% em média nas tarifas de energia elétrica. A consultoria admite que no cenário atual é improvável que isso aconteça.

O empréstimo da chamada Conta Covid pode chegar a R$ 16 bilhões, caso seja feita a inclusão de R$ 709 milhões para adiar o impacto em 2020 ano de revisões tarifárias extraordinárias previstas para as distribuidoras privatizadas do Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima e Piauí.

Para o presidente da Thymos, esta pode ser uma boa decisão do ponto de vista político, já que um tarifaço em um momento de pandemia seria associado à privatização, quando na verdade a revisão é um direito já garantido aos novos concessionários.