O resultado líquido da EDP Renováveis no 1º semestre chegou a € 331 milhões, valor 24% menor que os € 433,6 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. O resultado líquido para acionistas ficou em € 254,7 milhões. As receitas tiveram um recuo de 9%, ficando em € 913 milhões. Os investimentos da empresa no Brasil no período ficaram em € 40,7 milhões, valor maior que os € 5,7 milhões dos primeiros seis meses de 2019. O Ebitda chegou no semestre teve baixa de 18%, indo para € 793.2 milhões.

Em 30 de junho, A EDPR gerenciava uma carteira de ativos em operação com 11,4 GW, com uma média de idade de 9 anos, em 11 países diferentes. Desses empreendimentos, 10,9 GW estavam totalmente consolidados e 550 MW estavam pelo método de equivalência patrimonial (Espanha e EUA).

No período, seguindo a sua estratégia de sell-down, a companhia concluiu com êxito a alienação integral da sua participação no parque eólico Babilônia com 137 MW, como já havia sido  anunciado em julho de 2019. Em junho de 2020, a EDPR tinha 2,3 GW de capacidade nova em construção, dos quais 1.800 MW estavam relacionados com energia eólica onshore, 200 MW com solar fotovoltaico e 330 MW com participações de capital em projetos offshore.

Entre janeiro e junho de 2020, a empresa produziu ainda 14,7 TWh de energia limpa, queda de 9% ano sobre ano, evitando a libertação de 10 milhões de toneladas de emissões de CO2. A evolução ano sobre ano vem acompanhada de uma capacidade instalada inferior, no seguimento da estratégia de sell-down da EDPR.

De acordo com Rui Teixeira, CEO interino da EDP Renováveis, os resultados refletem bases sólidas e a implementação do plano estratégico está adiantada, seja em termos de metas de capacidade global, seja em alienações. Segundo ele, hoje a empresa consegue enfrentar os desafios que o mercado apresenta.