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A Energimp pretende aplicar R$ 120 milhões até 2023 para a troca de 49 aerogeradores dos seus parques. A empresa já investiu cerca de R$ 400 milhões no processo desde 2018, com a troca de 193 máquinas da fabricante Impsa por equipamentos da chinesa Goldwind. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o CEO da empresa, Guido Lemos, falou sobre esse processo de troca de máquinas e da reorganização da geradora. A empresa tem como sócios a WPE com 55% e o FI-FGTS, com 45%. A companhia possui 363,3 MW em operação e pretende retomar o crescimento no médio prazo.

Lemos considera o processo de troca das turbinas como único no país e talvez até no mundo, já que uma inadequação técnica em uma série de aerogeradores é rara. De acordo com ele, houve tanto o desafio operacional da substituição em si quanto o desafio econômico que foi comprar máquinas novamente. “O desafio do curto prazo que é efetivamente tocar o programa e o do longo prazo que foi se recuperar desse baque financeiro e trazer a empresa de volta para a rentabilidade”, explica. A Energimp deve terminar o ano com receita em torno de R$ 400 milhões.

O executivo elogia parceria feita com a Goldwind, considerada por ele com um casamento perfeito, já que a Energimp em um momento delicado procurava um fornecedor e a fabricante chegava ao mercado com um produto no país. “Foi uma parceria bastante complementar, com muito sucesso e que com certeza vai continuar. Ainda temos 50 máquinas para comprar, ela vai ser nossa parceira na operação e manutenção, estamos muito satisfeitos”, avisa.

A reestruturação da empresa foi outro aspecto ressaltado por Lemos. Esse processo desencadeou a criação de uma diretoria técnica operacional, já que no passado ela terceirizava esse assunto. Segundo ele, agora há um núcleo de engenharia que antes não existia. Quem assumiu o cargo foi Ricardo Alexandre Balsalobre Barbosa, que vai cuidar dos departamentos de Engenharia, O&M, Regulatório, Tecnologia da Informação, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho.

A Energimp investiu mais de R$ 1 milhão em softwares de medição, controle de potência de máquinas e monitoramento e planeja a inauguração de um moderno Centro de Operações Integrado em fevereiro de 2021.

A empresa no momento está totalmente dedicada a essa troca de máquinas, o que tira por enquanto a disposição financeira para uma expansão. Mas o CEO da Energimp revela que a fonte solar, com a hibridização de parques, está na mira da empresa geradora. Os projetos híbridos já viriam com conexão, otimizando a implantação. “Estamos internamente começando a estudar para aprender mais desse segmento”, avisa.