Quem passa por uma subestação elétrica, em qualquer cidade brasileira, dificilmente notará algo de novo em sua aparência. Aquele conjunto de equipamentos incluindo barramentos, disjuntores, religadores, chaves seccionadoras, entre outros, parece o mesmo desde sempre. Mas há algo de novo em algumas das novas subestações elétricas brasileiras: a incorporação de tecnologias digitais.

A instalação de dispositivos digitais de campo modulares, flexíveis e inteligentes está modificando a operação das subestações de energia, agregando tecnologias que atuam, ao mesmo tempo, para melhorar a prestação do serviço (e por consequência diminuindo os riscos de multas por desabastecimento) e para aumentar a segurança de todo o processo, inclusive no que se refere aos dados gerados nessas operações.

A maioria dos engenheiros eletricistas e técnicos já está familiarizada, há muito tempo, com equipamentos instalados para a proteção da rede elétrica. Os relés de proteção foram desenvolvidos há mais de um século para esta função, reduzindo os riscos de desligamentos. Na década de 1990, essa funcionalidade evoluiu de uma solução mecânica para um componente eletrônico. Simplificando, é como se o relé se tornasse um computador.

Com a incorporação de novos conceitos de digitalização, o século 21 está presenciando uma nova evolução nesse setor, com o conceito de dispositivos eletrônicos inteligentes. “É um passo à frente na incorporação tecnológica. Esses dispositivos atuais continuam executando o controle, a automação e o intertravamento nas redes de distribuição, mas agora realizam tudo isso apoiados em conceitos avançados, como Internet das Coisas, Big Data e computação em nuvem”, explica Bruno Arraes, especialista em Aplicação da Siemens.

Supervisão 24/7

Um dos grandes desafios de oferecer segurança a uma rede de energia é seu nível de complexidade, com vários níveis a serem cobertos, desde o nível do processo até o controle geral da operação. A implementação de dispositivos digitais agrega inteligência a esse sistema.

“Já no primeiro nível da rede, a incorporação de soluções digitais permite não apenas a proteção do sistema, mas também o tratamento das informações geradas, o acesso ao histórico dessas informações, entre outras funcionalidades”, acrescenta Arraes. O sistema, além de protegido, passa a ficar muito mais transparente, inclusive para tomadas de decisão de seus gestores.

O SIPROTEC 5 é a nova geração de dispositivos digitais de campo da Siemens. Tanto seus componentes físicos (hardware) quanto os programas (software) foram concebidos de forma modular, adaptando-se às peculiaridades de cada projeto. Ele realiza a proteção, o controle, o monitoramento e a medição em sistemas de energia elétrica, oferecendo muito mais recursos para os operadores.

“Quando avaliamos que a utilização de tecnologias como a Internet das Coisas coloca os atuais dispositivos um passo à frente estamos projetando, inclusive, novas e avançadas funcionalidades para as operadoras”, comenta Arraes. O acesso e a análise de dados de distribuição de energia abrem um mundo novo de possibilidades para o setor. Informações sobre o fornecimento de energia, horários de picos, perfis de consumo, entre outras, já estão ajudando empresas a dimensionar melhor seus ativos e processos e a planejar suas operações de maneira a garantir mais eficiência e lucratividade.

O uso de ferramentas digitais também já tem sido fundamental para mitigar riscos de interrupção no fornecimento de energia, fator imprescindível para o resultado financeiro das operadoras, em função das multas associadas a esse tipo de evento.

O SIPROTEC 5 abrange uma ampla lista de funcionalidades, relacionadas à proteção de sobrecorrente e alimentador, de distância, de diferencial de linha, gerenciamento de disjuntores, proteção de diferencial do transformador, de barramento, controle de vãos, entre outros.

Com a tecnologia incorporada ao SIPROTEC 5, a evolução não se esgota nesses benefícios. O dispositivo da Siemens também já foi concebido para permitir a conexão da subestação digital à nuvem, por meio do sistema operacional de Internet das Coisas MindSphere, proporcionando supervisão 24 horas por dia, sete dias por semana, com acesso remoto e seguro. “Um dos grandes diferenciais da Siemens é abranger tanto o fornecimento dos equipamentos quanto a solução digital que incorpora todos esses benefícios, com garantia de segurança, inclusive do ponto de vista cibernético”, conclui Arraes.

(Nota da Redação: Conteúdo patrocinado produzido pela empresa)