O consumo total de energia elétrica cresceu 6% em março, sendo 14,1% no mercado livre e l,8% no mercado cativo, na comparação com março de 2020. As classes industrial e residencial puxaram o aumento da carga, com 11,3% e de 6,1%, respectivamente, enquanto a comercial teve crescimento de 1,4%, como mostra a resenha mensal  da Empresa de Pesquisa Energética.

Em 12 meses, no entanto, o consumo no país caiu 0,5%, com a indústria tendo desempenho modesto de 0,9% e residências com aumento de 5,5%. No comércio, um dos setores mais afetados pela pandemia do coronavírus, foi registrada redução significativa de 11,1%.

O desempenho de março, de acordo com a EPE, representa o melhor resultado para o mês desde 2004, com destaque para a região Sudeste, em especial São Paulo. A atividade industrial teve a maior taxa de crescimento do consumo desde agosto de 2010, alcançando vários setores da indústria, mas especialmente siderurgia e alumínio primário.

Temperaturas mais elevadas e clima mais seco, também explicam porque o consumo das famílias continua em alta. Já o comércio teve o primeiro resultado positivo desde janeiro do ano passado, por causa, principalmente, de São Paulo e Santa Catarina.