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Uma pesquisa da Wood Mackenzie aponta que o mundo possui as ferramentas para limitar o aquecimento global ao nível de 1,5°C fechado no Acordo de Paris. Contudo, nesse processo há implicações econômicas até 2050 com queda de 2% na previsão de Produto Interno Bruto global para esse período, mas afirma que poderá recuperar-se até o final do século.

O relatório No Pain, No Gain: The economic consequences of accelerating the energy transition, aponta que algumas economias sentirão os efeitos mais do que outras. Aquelas menos desenvolvidas e de baixa renda terão um peso “desproporcionalmente alto durante a transição”, destaca a consultoria.

Por outro lado, as economias que já estão mais próximas das metas de neutralidade terão um impacto econômico menor no período analisado. Nações que apresentam forte propensão a investir em novas tecnologias podem até se beneficiar até 2050. Essa é uma das conclusões da Wood Mac.

Em um caso-base a economia global deve dobrar de tamanho em termos reais, passando de US$ 85,6 trilhões para US$ 169 trilhões até 2050. Com o cenário para evitar o aumento da temperatura média, o PIB global anual atinge US$ 165 trilhões em 2050. A perda acumulada será de US$ 75 trilhões entre 2022 e 2050, equivalente a 2,1% da produção econômica total no período.

Apesar dessa previsão, a consultoria aponta que em 2035 é alcançado um ponto de virada com o PIB global superando o cenário base. Esse seria o ponto de início da convergência.

Sobre os mais impactados com a transição energética a Wood Mac aponta que as economias com alta penetração de energia renovável na geração de energia e redes elétricas avançadas estão bem posicionadas para um futuro de baixo carbono. No sentido oposto, alerta que as economias exportadoras de hidrocarbonetos e intensivas em carbono sofrerão as maiores perdas de produção econômica.