A CPFL Energia registrou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre, aumento de 20,9% em relação ao mesmo período de 2021. O Ebitda alcançou R$ 2,6 bilhões, 34,4% superior ao registrado no primeiro trimestre do ano passado.

A receita operacional bruta do grupo cresceu 7,5% nos três primeiros meses do ano para R$ 13,425 bilhões. A receita líquida da CPFL teve alta semelhante e ficou em R$ 8,245 bilhões. A carga na área de concessão da CPFL ficou praticamente estável (-0,02%) em 18.479 GWh. As vendas na área de concessão caíram 1,1% para 17.911 GWh, em decorrência de queda de 5,3% no mercado cativo (11.013 GWh0, que foi compensada pela alta de 6,4% no mercado livre (6.899 GWh).

A dívida líquida da empresa cresceu 40,3% para R$ 21,180 bilhões. A empresa fechou o trimestre com posição de caixa de R$ 4,1 bilhões e alavancagem, dívida líquida/EBITDA, de 2,03 vezes.

Os investimentos aumentaram 74,2% para R$ 1,212 bilhão. A maior parte do montante foi para distribuição, R$ 975 milhões. Na transmissão foram aportados R$ 172 milhões, com alta significativa de 344,7%, em decorrência dos aportes em melhorias e aperfeiçoamento da recém adquirida CPFL Transmissão. Já em geração os investimentos somaram R$ 62 milhões na construção da PCH Cherobim e nos planos de recuperação e manutenção de parques e usinas.

A empresa vai distribuir dividendos no valor de R$ 3,7 bilhões, parte dos R$ 4,54 bilhões propostos pela administração, aprovados na Assembleia Geral Ordinária em 29 de abril. O pagamento será realizado em parcelas, tendo a primeira já ocorrido em 11 de maio, no valor de R$ 1,1 bilhão. Os montantes de R$ 776 milhões e R$ 1,9 bilhão serão pagos até 30 de junho e 30 de dezembro, respetivamente, em datas a serem divulgadas.