Com o fornecimento de energia crescendo por meio de fontes renováveis, a geração térmica a gás tem um papel importante na função de oferecer segurança de suprimentos para o mercado. E atenta a essa oportunidade é que a Eneva, empresa integrada de energia, aposta na expansão de geração a partir do modelo Reservoir-to-wire (R2W).

O modelo, inédito no Brasil e que permite que o gás natural seja transformado em energia elétrica, atende a principal necessidade do mercado: custos mais atrativos para o sistema elétrico brasileiro. “A energia renovável requer flexibilidade e se o gás não entregar essa demanda ela perde o valor. Com o modelo R2W conseguimos oferecer competitividade e a flexibilidade necessária exigida pelo mercado”, explicou Marcelo Lopes, diretor de Comercialização, Marketing e Novos Negócios da Eneva durante o 14º Encontro do Mercado Livre de Energia.

De acordo com o executivo da Eneva, um dos fatores primordiais para garantir a segurança do fornecimento está no mercado de capacidade. “O mercado de capacidade veio para ficar e é fundamental para garantirmos a segurança no oferecimento da demanda do sistema”, avaliou durante o painel “Perspectivas e oportunidades com a abertura do mercado”. Em setembro a Eneva esteve entre as vencedoras do 2º Leilão de Reserva de Capacidade com seus projetos de geração termelétrica no Campo de Azulão (AM).

Em sua passagem pelo evento, que reuniu os principais agentes do mercado, o executivo ainda comentou sobre a integração dos mercados livres de gás e energia no varejo. Na sua visão, Marcelo destacou haver grande distinção entre os modelos principalmente em relação a sua distribuição, uma vez que o mercado de energia elétrica é muito mais capilarizado estando presente em quase todo o território brasileiro pelo SIN. “O gás não terá a mesma trajetória da energia elétrica. É ainda um produto com baixa demanda no país e distribuição em estágio inicial de privatização e abertura. Além disso, enfrentamos dificuldades com infraestrutura quando comparamos com países mais desenvolvidos no setor, como Argentina e Colômbia”.

Para o executivo da Eneva o crescimento do mercado gás no curto prazo será puxado por uso como fonte de calor em processos industriais, na geração de energia termelétrica e como insumo para indústrias, entre elas a de fertilizantes. Já no médio e longo prazo, a aposta é na oportunidade em transporte de carga, em substituição a combustíveis como o diesel. “Boa parte do mercado de gás será para substituição de combustíveis, um caminho mais similar ao mercado de distribuição, onde a logística de entrega é parte determinante da solução e distinta da do mercado de eletricidade, em que o fio é um serviço”, destacou Marcelo.

(Nota da Redação: Conteúdo patrocinado produzido pela empresa)