A Voltalia certificou para negociação 1 milhão de toneladas de CO2 provenientes da geração de energia eólica nos empreendimentos de Vamcruz, São Miguel do Gostoso e Serra Pará entre 2015 e 2020. Serão negociados no mercado voluntário de créditos de carbono. Além dos créditos de carbono, a empresa oferece ao mercado cerca de 2 milhões de MWh ao ano em RECs, que são certificados de energia renovável. Eles ajudam as empresas a reduzirem os indicadores de emissões com o uso de energia, que fazem parte do estoque do escopo 2 dos inventários de emissões de gases do efeito estufa.

De acordo com especialista da Voltalia, há um importante mercado para os dois tipos de certificados. Com os ativos operacionais, é possível emitir títulos que permitem que as empresas contribuam para a meta de redução de 43% das emissões brasileiras de CO2 até 2030. O certificado de crédito de carbono compensa qualquer tipo de emissão. Já o REC compensa as emissões no uso da energia.

Embora os créditos gerados a partir de carbono evitado, como os da geração de energia renovável, não sejam contemplados nas regulações dessa atividade, há um mercado firme para eles junto a empresas que precisam compensar suas emissões e mesmo junto a fundos de investimento que negociam esses papéis no mercado secundário. Isso acontece porque eles são menos valorizados do que aqueles que decorrem de projetos onde há efetiva captura de carbono.