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A retomada do horário de verão em 2025 não começou a ser discutida oficialmente pelo Ministério de Minas e Energia. Fontes do MME que acompanham o assunto disseram nesta segunda-feira (16/05) que o tema foi tratado informalmente pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema, Marcio Rea, na reunião mensal do Comitê de Monitoramento do setor elétrico realizada na última quarta-feira, 14 de maio.
Rea defendeu a aplicação do horário entre outubro desse ano e fevereiro do ano que vem, na mesma reunião em que CMSE aprovou a recomendação do operador de antecipar para agosto o início do suprimento dos usinas contratados no Leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP) de 2021, para reforçar a oferta de potência no segundo semestre desse ano.
O horário de verão foi extinto há seis anos por decreto publicado em abril de 2019 no governo Bolsonaro. Estudos do ONS indicavam na época a perda de eficácia do adiantamento do relógio na economia de energia elétrica.
Em outubro de 2021, em plena crise hídrica, o ministério voltou a concluir que não haveria resultados na redução do consumo, assim como na mitigação de riscos de déficit de potencia. A decisão foi tomada baseada em relatório do operador.
No ano passado o ONS apresentou um novo estudo, mas o ministro Alexandre Silveira descartou a adoção do horário. Silveira defendeu o retorno da medida e anunciou que o MME voltaria a considerar a adoção em 2025.
A redução esperada pelo ONS seria de de 2,9% da demanda máxima do sistema, com economia em torno de R$ 400 milhões. A medida fazia parte do plano de contingencia apresentado pelo operador.