Com a presença da presidenta da república, Dilma Rousseff, nesta quinta-feira, 5 de maio, serão inauguradas as primeiras unidades geradoras da Usina Hidrelétrica Belo Monte. As unidades entraram em operação comercial em abril, com duas turbinas que produzem juntas 649,9 MW, apenas 20 dias depois da data prevista no contrato de concessão, que terminava no dia 31 de março deste ano. 

O projeto de Belo Monte vem sendo executado simultaneamente a 117 ações socioambientais no Projeto Básico Ambiental (PBA) e Projeto Básico Ambiental – Componente Indígena (PBA-CI) do empreendimento. Como compensação ambiental pelo empreendimento, a Norte Energia já repassou R$ 135 milhões ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para criar ou regularizar unidades de conservação ambiental. Como principais ações de conservação do meio ambiente, a empresa proporcionou a proteção do Rio Xingu e da floresta nativa e recuperação das áreas degradas antes da obra com aquisição de 26 mil hectares em uma faixa contínua e a recuperação da vegetação para criação de áreas de preservação permanente e parques municipais em Altamira.

Uma das maiores preocupações de Belo Monte, também é em relação as áreas indígenas. A Hidrelétrica é o primeiro empreendimento hidrelétrico com ações voltadas especialmente para aldeias do entorno da obra. São mais de R$ 260 milhões em investimentos de 2010, início do projeto, a 2016, com ações que beneficiam 3,5 mil indígenas de nove etnias, em 11 Terras Indígenas do Médio Xingu. Quando concluída, em 2019, Belo Monte será a maior usina 100% nacional e quarta maior do mundo, com potência instalada de 11.233,1 MW, capaz de gerar energia para atender 60 milhões de pessoas em 17 estados do Brasil. Assista aqui a cerimônia.