As tarifas da Energisa Borborema ficarão em média de 0,43% mais altas a partir de 4 de fevereiro. O índice é resultante da revisão tarifaria da empresa, que terá aumento médio de 5,44% em média nas tarifas de alta tensão e redução média de -1,97% para os consumidores em baixa tensão.

Os índices refletem a inclusão nas tarifas das despesas com as indenizações das transmissoras por instalações da Rede Básica existentes em maio de 2000, que serão pagas a partir de julho desse ano. No caso dos grandes consumidores, o índice médio sem o acréscimo desse custo na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição seria de 0,8%. Na média geral, o impacto seria de – 2,37%,e para os consumidores em baixa tensão de -3,91%.

Apesar do reconhecimento antecipado da despesa na tarifa da Borborema, o tratamento das indenizações ainda não foi regulamentado oficialmente pela Aneel. Medidas para suavizar o impacto financeiro das indenizações para as distribuidoras estão sendo analisadas na Audiencia Pública 68, que ainda está em andamento. Na revisão tarifária da distribuidora também foram retirados custos financeiros da tarifa e houve a redução no custo de aquisição de energia. O mix de compra de energia da distribuidora está em torno R$ 165/MWh.

A Aneel estabeleceu um nível de perdas comerciais de 2,59% sobre mercado de baixa tensão. Para as perdas técnicas, calculadas sobre a energia injetada, o percentual é de 6,011%. Foram aprovados também os limites dos indicadores de qualidade que medem a duração (DEC) e a frequência (FEC) das interrupções no fornecimento de energia elétrica para o periodo de  2018 a 2021.