Os reajustes nas tarifas de energia elétrica pressionaram mais uma vez o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que registrou variação positiva de 0,62% em julho. A taxa registrada ficou 0,17 ponto percentual abaixo da taxa registrada em junho, de 79%. O IPCA acumulado do ano está em 6,83%, bem acima dos 3,76% de igual período de 2014. No acumulado dos últimos doze meses, o índice atingiu 9,56%, acima dos doze meses imediatamente anteriores (8,89%).  "Mais uma vez foram as contas de energia elétrica, 4,17% mais caras, que lideraram o ranking das principais contribuições individuais, detendo 0,16 p.p", destacou o IBGE, em nota divulgada nesta sexta-feira, 7 de agosto.

Os reajustes nas tarifas de energia aconteceram nas regiões metropolitanas de Curitiba (11,40%), São Paulo (11,11%). Em outras regiões, como Campo Grande, com 2,72%, e Belo Horizonte, com 2,04% e Brasília, com 2,03%, as contas também aumentaram, mas em função dos impostos (Pis/Cofins). Por outro lado, houve regiões em que os impostos tornaram as contas mais baratas de junho para julho. Em Vitória a queda chegou a 8,67%, seguida por Salvador, com -4,67%. As contas de água e esgoto também subiram e ficaram, em média, 2,44% mais caras. A alta atingiu sete das 13 regiões pesquisadas, com destaque para Goiânia, com 19,56%.