A Eletrobras apresentou lucro liquido atribuído aos controladores de R$ 1,255 bilhão no primeiro trimestre de 2014, esse resultado representa um aumento de 21,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Quando comparado aos números do quarto trimestre, a empresa saiu de um prejuízo de R$ 1,174 bilhão. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado da Eletrobras apresentou redução de 10%, passando de R$ 1,685 bilhão em 2014 para R$ 1,381 bilhão.

O resultado ebitda segregado por empresas controladas pela Eletrobras mostra melhorias na Chesf que cresceu 205%, Furnas com 15% e Eletronuclear que passou do negativo para positivo em R$ 174 milhões. No total, o segmento de geração foi responsável por R$ 1,513 bilhão desse ebitda. Já a distribuidoras reverteram o sinal negativo do ano passado e em 2015 levou a um resultado de R$ 293 milhões.
A receita bruta da empresa aumentou 30,5% para R$ 10,630 bilhões. A geração representou a maior parcela com R$ 5,596 bilhões, 54% sobre o total apurado. O volume de energia vendida ficou em cerca de 60 TWh. Em seguida veio a distribuição com R$ 3,575 bilhões, representando 32% da venda de 7,1 TWh de energia, que ficou estável em todas as concessionárias da holding que passou a consolidar os volumes do mercado cativo da Celg-D. O segmento de transmissão com R$ 1,120 bilhão, 11% do total apurado e outras receitas com 3%. A receita operacional líquida da estatal foi de R$ 8,599 bilhões, aumento de 22,7% ante os três primeiros meses do ano passado.
No resultado consolidado, a Eletrobras teve aumento de 74,1% no custo com energia comprada para revenda. Passou de R$ 1,678 bilhão no primeiro trimestre de 2014 para R$ 2,922 bilhões no período encerrado em março deste ano. Contudo houve redução do custo para compra de combustível para produção de energia, que nessa mesma base de comparação recuou de R$ 317 milhões para R$ 299 milhões.
A dívida líquida da Eletrobras encerrou o trimestre em R$ 16,669 bilhões. Os financiamentos a pagar sem considerar a RGR estavam em R$ 37,180 bilhões. Os investimentos fecharam os três primeiros meses do ano em R$ 1,686 bilhão, 11,6% do orçamento aprovado para o ano que é de R$ 14,491 bilhões.