A Equatorial apresentou um lucro líquido de R$ 85 milhões no primeiro trimestre do ano, um aumento de mais de quatro vezes o reportado pela companhia no mesmo período do ano passado. Na Cemar (MA) houve crescimento do lucro em 98,6% com R$ 59 milhões. Já a Celpa (PA) reveteu o prejuízo dos três primeiros meses do ano passado e apresentou ganhos de R$ 36 milhões. O resultado Ebitda da Cemar ficou em R$ 134 milhões, aumento de 74,7% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Já para a Celpa esse indicador regulatório foi de R$ 123 milhões, aumento de 47,1% ante os três primeiros meses do ano.

As vendas de energia da Cemar aumentaram 5,8% no primeiro trimestre do ano em comparação ao ano anterior, passando para 1.412 GWh. Esse desempenho é explicado pelo aumento do número de clientes que aumentou 2,9%, além da elevação per capita da demanda. Na área de concessão da empresa, o segmento residencial, que é o maior da empresa, avançou 6,2%, o Industrial apresentou alta de 3,1% e o comercial teve a maior variação com 7%.
As perdas totais da Cemar ficaram em 17,7%, apesar de um aumento de 0,1 ponto porcentual, ainda está abaixo do teto regulatório da Aneel que é de 19,4%. As perdas comerciais na baixa tensão ficaram em 12,4%, uma elevação também de 01, p.p. Já no mercado da Celpa o volume de venda de energia aumentou 4,6% na soma do cativo e livre. Considerando apenas o mercado cativo o volume apresentou uma elevação de 5% com 1.879 GWh. O aumento é explicado pela Equatorial como o resultado, principalmente, pela redução das perdas de energia que passaram a ser faturados.
Em termos de perdas de energia, a Celpa ainda não alcançou a meta regulatória estabelecida pela Aneel que é de 27,1%. Apesar disso, a empresa destacou que ao final do primeiro trimestre do ano houve o sexto período de queda desse indicador, que teve seu pico de 36,5% no terceiro trimestre de 2013. Esse desempenho reflete a mesma curva apresentada pelas perdas comerciais no segmento de baixa tensão. A meta regulatória nesse segmento é de 34% mas as perdas estão em 42,4%. O pico foi notado justamente no terceiro trimestre de 2013 com 53,2%.