A AES Corporation, que controla o grupo AES Brasil, apresentou lucro líquido de US$ 261 milhões no terceiro trimestre do ano, um crescimento de 13,5% ante os US$ 230 milhões no encerramento do mesmo período de 2016. No ano há uma inversão de resultado quando ao final de 2016 havia um prejuízo de US$ 84 milhões e agora um lucro líquido de US$ 509 milhões. Já o resultado atribuível à AES Corporation recuou para US$ 152 milhões no trimestre, mas no ano saiu de perdas de US$ 181 milhões para ganhos de US$ 181 milhões.
A receita total da empresa apresentou crescimento de 2,5% na base trimestral, passou de US$ 3,5 bilhões para US$ 3,6 bilhões. Já no acumulado do ano o resultado ficou 5,5% mais elevado ante o mesmo período do ano passado, com US$ 10,6 bilhões. A fonte dessas receitas está dividida praticamente meio a meio entre negócios regulados e não regulados, sendo este segundo o que leva pequena vantagem.
Dentre as diversas regiões da empresa é do Brasil que se origina a maior parcela das receitas. Do total trimestral de US$ 3,632 bilhões, 29,9% saíram da operação local da companhia. Nem mesmo no seu país sede a receitas foram tão expressivas, sendo obtidos US$ 852 milhões entre julho e setembro. E essa proporção segue quando se analisa a receita acumulada desde janeiro. De um total de US$ 10,594 bilhões, 29,3% foram obtidos no país, enquanto nos Estados Unidos esse valor ficou em US$ 2,445 bilhões.
Com o resultado do trimestre a empresa reafirmou seu guidance de crescimento anual médio de 8% a 10% no indicador resultado ajustado por ação e fluxo de caixa livre consolidado até 2020. A queda apresentada no resultado atribuível à AES Corporation no trimestre é justificada entre outros fatores aos furacões que atingiram a América Central, principalmente Porto Rico.
Ainda na divulgação de resultados o presidente e CEO da AES Corporation, Andres Gluski, afirmou que a empresa está aumentando o objetivo de vendas de ativos com a meta de acelerar a estratégia da companhia. Sem detalhar essa aceleração, apontou que a meta é de obter US$ 2 bilhões em recursos entre 2018 e 2020, além de alcançar US$ 400 milhões em redução de custos nesse período.