A projeção do PLD feita pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica aponta que o preço da energia no mercado à vista poderá chegar a R$ 40/MWh em todo o país no mês de maio. Até lá os valores seguirão equacionados em quase todo o país, è exceção do norte que já alcançará esse patamar no mês que vem. Os dados foram publicados nesta segunda-feira, 3 de fevereiro, no evento mensal InfoPLD. Segundo as projeções da entidade a partir de junho o valor volta a subir, passando a R$ 161/MWh, alcançando pico de R$ 197/MWh em outubro.
Em relação à energia natural afluente, a previsão é de que os volumes fiquem abaixo da MLT em todo o horizonte de 14 meses para os quais a entidade realiza o cálculo. Este mês deverá ficar em 72% da média, aumenta para 80% em março, e chega a 90% nos meses de abril e maio, aliás esse é o índice mais elevado previsto até março do ano que vem. Assim, o armazenamento segue a curva ascendente e apesar das vazões abaixo da MLT os picos de armazenamento devem ser os mais elevados dos últimos quatro anos sendo 58% nos meses de maio e junho e em 59% em março de 2021. O menor índice é projetado para novembro, com 31%.
Em 2020, a CCEE projeta que o país deverá registrar a geração de energia secundária a partir desse mês até maio. Com isso, a média deste ano deverá ser a melhor dos últimos anos com 83,6% ante 81% de 2019, 81,4% em 2018 e de 79,4% em 2017. Em janeiro a estimativa do fator de ajuste do MRE é de 85,1% e a partir deste mês é projetado índice de 105,3% que avança até 127,8% em março, o mais elevado esperado no ano.
Já para fins de repactuação de risco hidrológico o índice para este ano é projetado em 83,6% e a de 2019 ficou em 81%.
A CCEE calcula que o impacto do GSF no ano deverá ficar em cerca de R$ 15 bilhões, sendo R$ 10 bilhões no ACR e os R$ 5 bilhões restantes no ACL. Esse valor leva em consideração o valor médio esperado par ao PLD no SE/CO de R$ 179/MWh e o fator de GSF de 84%.