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A transição energética global vem aparecendo como um cenário de oportunidades para várias empresas e a Thyssenkrupp observa as movimentações. No caso da empresa de origem alemã, o hidrogênio verde aparece como agente transformador. Com a meta de ser neutra em carbono até 2050, o desafio se torna grande pelo fato dela ter origem na siderurgia, um dos setores que mais emitem CO2. “Pretendemos fazer com a adoção interna e externa do hidrogênio verde como elemento de transformação energética”, explica Paulo Alvarenga, CEO da Thyssenkrupp na América do Sul. O H2 verde é visto como uma das alavancas para fazer com que a empresa dobre de tamanho no país nos próximos três anos.

O executivo cita como caso de oportunidade para a empresa no Brasil a Alemanha, que publicou seu Plano Nacional de Hidrogênio em 2020. O documento prevê € 2 bilhões em investimentos e parcerias  com países que queiram desenvolver o H2 verde de modo que o país europeu possa importar o insumo e fazer a substituição na sua matriz sua energética, fazendo a descarbonização da indústria alemã. “Podemos importar plantas de energia verde do Brasil que alimentem os eletrolisadores, transformando a energia em vários produtos, como amônia ou metanol”, observa.

O hidrogênio pode ser armazenado para reconversão em eletricidade e pode ser usado como combustível ou para a captura e reciclagem de carbono. O insumo verde vem da eletrólise da água, que culmina com a produção de uma energia sem emissão na atmosfera. Alvarenga conta que a Thyssenkrupp já fornece plantas de eletrólise há anos e a divisão de plantas químicas atua na eletrólise da água há mais de 60 anos. “Temos hoje implantados no mundo mais de 600 plantas de eletrólise, que corresponde a mais de 10 GW de potência”, avisa. Segundo ele, o fortalecimento da preocupação ambiental com acordos internacionais força governos a investir na transformação. Visto como um mercado iniciante, o H2 verde tem tudo pata crescer nos próximos anos, conquistando parcela da matriz.

A eletrólise da água é aplicada no mundo há décadas, em instalações que atendem indústrias de pequeno volume. A integração das fontes de energia renovável que se desenha para o futuro faz o hidrogênio desempenhar um papel muito importante. Atualmente, 4% do hidrogênio consumido no mundo já é originado em usinas de eletrólise. A primeira planta da Thyssenkrupp na América do Sul foi em 1962, no Peru, para produzir amônia verde.