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Os anúncios de projetos de hidrogênio verde no primeiro trimestre de 2021 é o terceiro mais elevado desde que a consultoria Wood Mackenzie começou a monitorar essa modalidade de energético. O destaque ficou com o Brasil com o maior deles. De um total de 2,4 mmtpa globais, somente por aqui houve o anúncio de 0,6 mmtpa, liderado pelo maior projeto de eletrólise já anunciado em todo o mundo.

De acordo com a consultoria, esta atividade equivale a uma mudança de paradigma que verá o hidrogênio verde emergir como um elemento-chave da transição energética. E avalia que o foco crescente em metas climáticas Net Zero favorece o hidrogênio verde.

No ano passado, continua a consultoria, viu-se ações decisivas para a descarbonização em termos globais, fato classificado como positivo para as tecnologias de carbono zero. Anúncios recentes de metas líquidas de neutralidade da China, Japão, Coréia do Sul e Canadá, juntamente com a recomposição dos Estados Unidos ao Acordo de Paris, mostram que o ímpeto das políticas para enfrentar o aquecimento global não pode ser mais parado.

E nesse sentido, o hidrogênio verde é um dos principais beneficiários, colocando-o à frente de outros métodos de produção de gás. Na verdade, diz a Wood Mac, a produção de baixo carbono baseada na eletrólise agora representa 67% dos projetos de hidrogênio.

Lembra que o pacote de recuperação verde da União Europeia, anunciado no ano passado, destinava especificamente € 150 bilhões para o hidrogênio verde. Este compromisso financeiro foi acompanhado de metas específicas para a capacidade do eletrolisador – 6 GW na primeira fase entre 2020 e 2024, com 40 GW a serem instalados até o final da segunda fase em 2030.

Como resultado direto, a Europa está atualmente impulsionando o crescimento, representando 79% do total de hidrogênio com baixo teor de carbono. No entanto, com 17 países (incluindo Japão, Coréia do Sul e Canadá) tendo anunciado uma estratégia para o combustível e a tendência global para metas líquidas de zero claras, esse domínio provavelmente será temporário.

A capacidade de fabricar eletrolisadores cada vez maiores, que podem produzir hidrogênio verde em escala, é um fator chave para permitir a rápida expansão do setor. A nova fábrica da ITM Power tem capacidade de um gigawatt por ano. Isso, analisa a consultoria, traz os benefícios usuais de escala em termos de redução de custos. “Nossas próprias estimativas são de que o hidrogênio verde será competitivo com os combustíveis fósseis de 2028 a 2033, assumindo um preço de energia de US $ 30 / MWh em 2030”, avalia.

Até 2019, a capacidade global de fabricação de eletrolisadores estimada era de apenas 200 MW. Desde então, isso saltou para 6,3 GW, sendo que 1,3 GW foram adicionados apenas no primeiro trimestre deste ano.

Esse volume, ressalta, ainda representa apenas uma pequena porcentagem dos quase 1.000 GW de capacidade do eletrolisador necessários até 2050 para atender às previsões de demanda da consultoria. No entanto, lembra que a taxa exponencial de crescimento da capacidade de manufatura é clara e deve continuar.