A Petrobras reportou nesta quinta-feira, 05 de maio, lucro líquido de R$ 44,561 bilhões no primeiro trimestre, com expressivo crescimento sobre o obtido em igual período anterior, de R$ 1,167 bilhão.

O ebtida ajustado da empresa alcançou R$ 77,710 bilhões nos três primeiros meses do ano, com alta de 58,8% sobre 2021. Já o lucro bruto avançou 69,8% para R$ 74,766 bilhões. A receita de vendas da companhia cresceu 64,4% para R$ 141,641 bilhões. A receita da venda de energia elétrica caiu 47,7% para R$ 1,553 bilhão, em decorrência do menor despacho termelétrico. Já a receita do gás natural aumentou 39% para R$ 9,028 bilhões

A dívida líquida recuou 31,4% para US$ 40,072 bilhões no fim de março. O fluxo de caixa livre da Petrobras está em R$ 40,486 bilhões, 30,2% acima do primeiro trimestre do ano passado. Os investimentos caíram 7,6% para US$ 1,768 bilhão. Na área de Gás e Energia, os aportes foram de US$ 94 milhões, ou 49,4% maiores.

A área de Gás e Energia teve prejuízo de R$ 1,461 bilhão, revertendo o lucro de R$ 558 milhões de 2021. As receitas de vendas aumentaram 46,1% para R$ 17,655 bilhões de janeiro a março. O lucro bruto caiu 50,5% para R$ 2,383 bilhões. O ebtida ajustado do segmento ficou negativo em R$ 1,670 bilhão, ante um resultado positivo de R$ 1,784 bilhão no ano passado.

Entre os impactos positivos na área estão o maior preço médio de venda do gás natural, decorrente do aumento do Brent e da entrada de novos compromissos de venda para o segmento não termelétrico. Além disso, com a redução da demanda do gás para geração de energia, com a recuperação dos reservatórios, houve uma demanda menor por GNL regaseificado, acarretando menor custo médio do portfólio de compra de gás. Por outro lado, houve aumento das despesas de venda com o reajuste anual das tarifas de transporte de gás natural.