A Geração Distribuída começa o ano de 2024 com 25,8 GW de potência e quase 2,3 milhões de conexões, com 3,3 milhões de unidades recebendo créditos. A GD atinge 5.545 cidades no Brasil, quase a totalidade dos 5.570 registrados pelo IBGE. Na mesma época em 2023, eram 18,4 GW em 1,6 milhão de conexões para 2,5 milhões de unidades. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica.

Por região, 2024 começa com o Sudeste sendo o maior mercado, com 789,7 mil conexões, 1,27 milhão de UCs recebendo créditos e 8,5 GW de potência instalada. O Sul vem em seguida, com 559,6 mil conexões, 754,3 mil UCs que recebem crédito e 6,3 GW de potência. A região Nordeste vem em terceiro, com 483,8 mil conexões, 720,8 mil unidades e 5,1 GW. O Centro-Oeste, com 308 mil conexões, 388,6 mil UCs e 4 GW. A região Norte vem em último na lista, com 145 mil conexões, 184 mil UCs e 1,7 GW.

Em 2023, foram 623,7 mil conexões, 835,6 mil unidades recebendo créditos e 7,4 GW. Por estado, a liderança está com Minas Gerais, 269,2 mil conexões, 668,4 mil e 3,48 GW. São Paulo vem na cola, com 366,9 mil conexões, 435,9 mil UCs recebendo crédito e 3,46 GW em potência.

A solar fotovoltaica é de longe a modalidade de GD mais usado, com 25,5 GW. Para se ter uma base de comparação, a fonte hídrica é segunda mais usada, com 68,3 MW. Mas ao fazer um somatório entre a GD obtida por meio agroindustrial e resíduos animais e urbanos, o biogás chega a 115,8 MW e fica em segundo lugar.