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A Auren Energia reportou avanços significativos em seus ativos eólicos no primeiro trimestre de 2025, consolidando a recuperação operacional e a eficiência dos parques incorporados ao longo do último ano. Durante teleconferência na manhã desta quinta-feira, 08 de maio, a companhia ressaltou que a disponibilidade média dos ativos eólicos atingiu 90,7% em março, avanço de 11,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2024. Em abril, o índice subiu ainda mais, alcançando 91,4%, em linha com o plano estratégico da companhia.

Entre os destaques do trimestre está o complexo eólico Cajuína, que registrou produção de 248 MW médios, um crescimento de 222% frente ao primeiro trimestre de 2024. A disponibilidade temporal média do complexo chegou a 92%, muito acima dos 68% observados no ano anterior, evidenciando ganhos operacionais relevantes.

Outro caso foi o desempenho do Alto Sertão II, que alcançou disponibilidade média de 98% no trimestre, crescimento de 5 pontos percentuais sobre os 93% registrados no mesmo período do ano passado. O resultado foi atribuído à execução eficiente do plano de recuperação de aerogeradores anteriormente indisponíveis por falhas em grandes componentes.

No total, a geração eólica da companhia somou 995 MW médios no primeiro trimestre, mesmo em um cenário ainda abaixo da meta de 95% de disponibilidade e com curtailment em torno de 8,3%. Ainda assim, o volume representou 101% da expectativa de geração certificada no percentil P90 e 92% no P50, o que evidencia um desempenho operacional acima do esperado para o período.

De acordo com a Auren, os resultados positivos refletem o impacto da nova gestão sobre os ativos adquiridos e o aproveitamento de um período favorável em termos de recurso eólico. A performance dos ativos eólicos, junto com a operação dos segmentos hidrelétricos, contribuiu para o EBITDA Ajustado de R$ 1,2 bilhão no trimestre, sendo R$ 1,1 bilhão proveniente do segmento de geração, um crescimento de 50% em relação ao mesmo trimestre no ano anterior, impulsionado principalmente pelo maior volume de energia produzida.

 

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