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Relatório produzido pela Wood Mackenzie mostra que com o crescimento da demanda por energia, impulsionada principalmente por data centers e aplicações de Inteligência Artificial, o pipeline de pequenos reatores modulares (SMRs) aumentou 42% desde o último trimestre, atingindo 47 GW. Esse pipeline exigiria um investimento de cerca de US$ 360 bilhões.
De acordo com o relatório, o pipeline sem risco, que inclui todos os projetos anunciados, expandiu-se em 14 GW em relação ao trimestre anterior. Os data centers expandiram sua participação para 39% do pipeline sem risco, mas o maior segmento de uso final continua sendo a geração de energia, com 51%.
De acordo com David Brown, diretor de Pesquisa em Transição Energética da Wood Mackenzie, o aumento na demanda por data centers impulsionou os SMRs nucleares a se tornarem um ator importante na matriz energética do futuro. Segundo ele, os pequenos reatores continuam sendo uma prioridade máxima para o governo Trump e, com os ventos favoráveis das políticas, o desenvolvimento deve acelerar e se expandir para se tornar uma fonte significativa de energia limpa.
De acordo com o relatório, tarifas elevadas ou permanentes representam o maior risco que o setor nuclear enfrenta atualmente. A Wood Mackenzie prevê que o custo nivelado da eletricidade aumente se as importações de urânio enriquecido estiverem sujeitas a níveis tarifários de 145%, por exemplo.
Os EUA respondem por 53% do pipeline sem risco, quase o dobro do segundo maior mercado, a Polônia. Os principais participantes do mercado são Oklo, GE-Hitachi e X-Energy, que juntas representam quase 31 GW de capacidade do pipeline global.
Atualmente, há 2,5 GW em construção ou desenvolvimento, com 1,2 GW de atividade no Canadá. O relatório também observa que as tarifas comerciais aumentarão em 6% os custos dos SMR até 2030.