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A plataforma de infraestrutura de TI Elea Data Centers anunciou um projeto de até 3,2 GW de capacidade energética no país para suportar o crescimento acelerado das aplicações de Inteligência Artificial (IA) e computação em nuvem. A iniciativa dará origem à Rio AI City, uma cidade de data centers localizada na região do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. O investimento é da ordem de bilhões de dólares, sem a empresa especificar o volume exato.

De acordo com a Elea, o projeto já nasce integrado à infraestrutura urbana da capital fluminense, incluindo o hub de cabos submarinos, a malha energética disponível e a conectividade local. A conexão à rede básica é tida como uma das mais estáveis do mundo, com 99,8% de disponibilidade, e utiliza exclusivamente energia proveniente de fontes renováveis.

A ideia é que o local possa atuar como um vetor de revitalização urbana. O complexo estará diretamente conectado ao projeto de regeneração urbana Mata Maravilha, no Porto Maravilha. Entre as ações previsto está o reflorestamento de mais de 200 mil m², incluindo uma zona digital dedicada à tecnologia verde, atraindo empresas de inovação e nômades digitais de todo o mundo.

O planejamento também contempla dois parques icônicos, áreas residenciais e espaços verdes, além de espaços culturais, educacionais, hotéis, gastronomia e longevidade, criando um ecossistema urbano e multifuncional. A primeira fase da Rio AI City, que já conta com a operação do data center RJO1, encontra-se agora na fase de construção do site RJO2, que iniciará uma entrega de capacidade da ordem de 80 MW já em 2026.

Na sequência, serão entregues as unidades RJO3 e RJO4, que acrescentarão, aproximadamente, outros 120 MW. A expansão seguirá de forma contínua até atingir 1,3 GW adicionais, consolidando a meta de 1,5 GW na primeira fase, com potencial de alcançar até 3,2 GW em fases futuras.

A Elea ainda afirma que o projeto está sendo concebido com base nos mais altos padrões técnicos e ambientais, por meio de sistemas de refrigeração que eliminam o uso de água, além da infraestrutura para racks de alta densidade e arquitetura green skin, que alia eficiência energética, design, construção e operação sustentável.

A previsão é de mais de 10 mil empregos, fortalecendo a posição da cidade como um hub global de inovação. Assim como o Mata Maravilha, o Rio AI City tem apoio do Município por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar) e com a própria Prefeitura.

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