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A Copel reportou um lucro líquido de R$ 664,7 milhões no 1º trimestre de 2025. Esse valor é 24,6% a mais do que o apresentado no mesmo período do ano passado. Considerando o lucro recorrente esse aumento é menor, 6,4% na análise dos três primeiros meses do ano com ganhos de R$ 576,9 milhões.

O resultado ebitda foi de R$ 1,7 bilhão, alta de 24,1% no ano ante 2024, enquanto na linha recorrente a alta foi de 13%, para R$ 1,5 bilhão. A empresa aponta que a divisão de geração e transmissão junto à comercialização foram as responsáveis por 53,5% desse resultado e a distribuição com 46,1%. A margem ebitda passou de 25,8% para 29,5%. Já a margem ajustada avançou menos, de 24,6% para 25,5%.

A receita operacional líquida totalizou R$ 5,9 bilhões no trimestre, crescimento de 8,8% em relação aos R$ 5,4 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.

A geração hídrica da Copel foi 5,1% maior neste trimestre, alcançou 6.303 GWh, ante 5.998 GWh no ano passado. A companhia explica esse aumento como consequência de um cenário hidrológico mais favorável. Nos parques eólicos, a geração foi 17,3% maior, chegando a 752 GWh ante 641 GWh no mesmo período de 2024. Houve aumento do curtailment no trimestre, 6,1% ante 1,9% no ano passado.

Copel Geração e Transmissão registrou 4.720 GWh de energia elétrica vendida pelas fontes hídricas, aumento de 1,4%, principalmente, devido as maiores vendas com contratos bilaterais. Para os parques eólicos, o total de energia vendida foi 1.251 GWh, um aumento de 11,6%, devido, também ao incremento das vendas em contratos bilaterais e pela energia vendida no ambiente regulado (CCEARs), em função do início do suprimento do Complexo Jandaíra.

No final de abril, a empresa havia informado que seu mercado fio aumentou 3,3% no trimestre  em razão, principalmente, do aumento da atividade econômica e do padrão de consumo mais elevado da base de clientes. Esses dados constam da matéria completa aqui.

Em termos de indicadores regulatórios, tanto o DEC quanto o FEC da Copel estão abaixo do limite estabelecido pela Aneel. Já as Perdas Técnicas dos últimos 12 meses foram de 2.299 GWh, ante 2.171 GWh do mesmo período do ano anterior. As Perdas Não Técnicas foram de 769 GWh, ante 535 GWh do mesmo período do ano anterior. As perdas totais dos últimos 12 meses totalizaram 3.068 GWh.

Os investimentos somaram R$ 679,2 milhões, sendo 88% realizados pela Copel-D e 11,9% pela Copel Geração e Transmissão. Assim, o total da dívida consolidada da Copel ao fechamento do trimestre é de R$ 19,4 bilhões, alta de 9,4% em relação ao montante registrado em 31 de dezembro de 2024.

A alavancagem da empresa avançou de 2 vezes a relação dívida líquida sobre o ebitda para 2,3 vezes. Mesmo assim esse nível ainda mostra que há espaço para a empresa aumentar os investimentos. Isso porque a companhia divulgou um Fato Relevante no qual o conselho adotou uma estrutura ótima de capital que aponta para a alavancagem financeira de 2,8 vezes essa relação de endividamento com uma faixa de tolerância de 0,3 pontos para mais ou para menos, desde que haja convergência em até 24 meses para o centro da faixa que é de 2,8 vezes.

Em adição a essa nova estrutura, a Copel ainda adotou a nova política de pagamento de dividendos que considera a alavancagem financeira e a remuneração mínima aos acionistas de 75% do lucro líquido, bem como uma frequência mínima de pagamento de 2 vezes ao ano.