Tarifas da Cemig D terão reajuste de 7,78%

O reajuste tarifário anual da Cemig ficou com efeito médio de 7,78% a ser percebido pelos consumidores, sendo 9,45% de impacto médio para alta tensão e de 7% para a baixa tensão. Já a tarifa dos consumidores residenciais B1 ficou em 6,86%. Segundo o processo, o resultado decorre principalmente do reajuste dos itens de custos de Parcela A e B, contribuindo para o efeito médio em 7,48%; da inclusão dos componentes financeiros apurados no atual reajuste, levando a um efeito de 2,98%; além da retirada dos componentes financeiros estabelecidos no último processo tarifário, que contribuíram para uma variação de -2,68%.

Outro ponto disposto pela Agência diz respeito a um erro nos cálculos das Perdas Não Técnicas da Cemig-D realizados durante sua última Revisão Tarifária. O equívoco decorreu da utilização do ano-base de 2022, em vez de 2021, para o cálculo, conforme previsto no Submódulo 2.6A do PRORET. O que comprometeu a precisão dos valores inicialmente homologados, resultando em um percentual de perdas regulatórias inferior ao devido. Após o recálculo adequado, constatou-se um pequeno aumento no percentual, conforme demonstrado na tabela a seguir:

Em nota, a Cemig pontuou que para os cerca de 1,5 milhão de consumidores residenciais beneficiados pela Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), o valor do reajuste incidirá num acréscimo de 2,02%. A grande diferença em relação aos clientes residenciais normais, que não são classificados como baixa renda, se dá pelo fato do encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) não incidir na fatura dos beneficiados da Tarifa Social.

E que o processo foi impactado principalmente pelo aumento dos encargos setoriais, os quais representaram 4,63 pontos percentuais (p.p) do novo valor. A companhia ainda salienta que seus clientes vão começar a perceber o incremento no valor a partir da fatura de junho e com vencimento em julho de 2025.

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