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A Engie quer participar do próximo leilão de transmissão, que deverá ser realizado em outubro deste ano. Em conversa com jornalistas nesta terça-feira, 20 de maio, o CEO Eduardo Sattamini revelou que os lotes que estarão em disputa já estão sendo estudados e selecionados, mas que as áreas de maior complexidade serão evitadas.
“Vamos selecionar os lotes que vamos dar mais atenção, mas vamos com bastante interesse”, avisa. Para o executivo, as áreas mais complexas, como áreas indígenas, quilombolas ou proteção ambiental merecem um olhar mais apurado com vistas a evitar interferências no cronograma.
Sattamini lembrou que hoje a Engie é um player relevante na área de transmissão, na qual atua desde 2016 e que recentemente fez mudança na estrutura dessa divisão no Brasil. Foi criada uma diretoria específica para o assunto (Managing Director Networks & Power Transmission Lines da Engie no Brasil) e Gustavo Labanca, que atuava na TAG, será o titular. Segundo ele, a proposta é crescer ainda mais no segmento. “Estamos colocando um profissional específico focado para dar atenção ao crescimento necessário”, explica.
Durante a conversa com jornalistas, Sattamini chamou atenção para a demora no licenciamento ambiental das LTs. Segundo ele, hoje, há uma situação crítica, de muita demora. Na visão do executivo, o governo deve priorizar o licenciamento das LTs que foram gargalos na transmissão.
Ele deu como exemplo a LT Asa Branca – Genti do Ouro, que liga a Bahia até o Espírito Santo, que está com o seu licenciamento atrasado. A expectativa é a que a Licença Prévia, que deveria sair em dezembro, saia agora, causando um atraso de mais de seis meses. A previsão da entrada em operação é 2027. “Precisamos de agilidade”, aponta.