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A diretoria da Aneel negou pedido da Energisa Rondônia de substituir o reajuste tarifário de 2019 por uma revisão tarifária extraordinária. O motivo é que a fiscalização ainda não finalizou o processo de apuração da Base de Remuneração Regulatória da distribuidora referente àquele ano.
Com a decisão tomada na última terça-feira, 20 de abril, o processo volta à Superintendência de Fiscalização Econômica, Financeira e de Mercado para dar continuidade à fiscalização da BRR. O resultado deve ser processado até o próximo reajuste tarifário.
O processo relatado por Ricardo Tili será redistribuído a outro relator, devido ao término do mandato do diretor neste sábado, 24. Tili votou pelo processamento da RTE de 2019, em substituição ao reajuste, para incorporar os resultados no próximo processo tarifário da distribuidora.
Também propôs que a fiscalização considerasse os efeitos da revisão extraordinária na apuração dos indicadores de sustentabilidade econômico-financeiro da distribuidora, referentes aos anos de 2019 a 2022. Por maioria, a diretoria acabou aprovando o voto divergente da diretora Ludimila Silva, vencidos o relator e o diretor Fernando Mosna.
