De janeiro a setembro, a fonte eólica produziu 5.085 MW médios, o que representa um crescimento de 17,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Há no Brasil 536 parques eólicos em operação comercial, somando 13.668 MW de capacidade instalada, incremento de 12,7% frente aos 12.126,9 MW existentes em setembro de 2017.
A representatividade da fonte eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do sistema chegou a 8,1%. A fonte hidráulica (incluindo as PCHs) foi responsável por 71,6% do total e as usinas térmicas responderam por 20,3% incluindo as usinas solares. Os dados foram divulgados nesta semana pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Quando a análise foca na geração por estado, o Rio Grande do Norte se mantém como maior produtor de energia eólica no país com 1.444,9 MW médios de energia entregues nos primeiros nove meses de 2018. Na sequência, aparecem a Bahia com 1.214,1 MW médios produzidos, o Ceará com 686,3 MW médios, o Piauí com 649,9 MW médios, e o Rio Grande do Sul com 610,5 MW médios.
Os dados consolidados da CCEE, ao final de setembro de 2018, confirmam ainda o estado do Rio Grande do Norte com a maior capacidade instalada, somando 3.745,6 MW. Em seguida aparece a Bahia com 3.242,4 MW, o Ceará com 2.162,1 MW, o Rio Grande do Sul com 1.777,9 MW e o Piauí com 1.470,1 MW de capacidade.