O Conselho de Administração da Enel Américas convocou assembleia para aprovar aumento de capital de até US$ 3,5 bilhões, que será subscrito em dinheiro. A expectativa é que o aumento seja realizado por meio da emissão de novas ações ordinárias e ações depositárias americanas a serem oferecidas na preferência dos acionistas na proporção do número de ações que estão em seu poder. A italiana Enel possui 51,8% da Enel Américas, que investe na geração e distribuição de eletricidade na Argentina, no Brasil, na Colômbia e no Peru. Ela tem uma capacidade instalada de mais de 11 GW e mais de 24 milhões de clientes, sendo a maior empresa privada de eletricidade da América do Sul.

O objetivo do aumento de capital é de melhorar a posição financeira, de modo a buscar novas oportunidades de crescimento orgânico e inorgânico, tanto através de aquisições quanto de fusões e aquisições, otimizando fluxos de caixa e melhorando sua dívida. O aumento de capital vai permitir um aumento do free float e da capitalização da Enel Américas. Nas próximas reuniões, o Conselho de Administração da Enel avaliará como a empresa pretende fazer o aumento de capital em vista da Assembleia Geral Extraordinária da Enel Américas convocada para deliberar sobre o tema.

No Brasil, a Enel é líder na distribuição, após ter adquirido a Eletropaulo (SP) no ano passado. Ela tem ainda outras três concessionárias nos estados do Rio de Janeiro, Ceará e Goiás. Na geração renovável ela é um dos maiores players nas fontes eólica e sola, através da Enel Green Power.