A Omega Geração registrou prejuízo líquido de R$ 51,7 milhões no primeiro trimestre de 2020, ampliando o resultado  em 116%. A receita líquida teve um leve recuo de 3% no período, chegando aos R$ 192,9 milhões. O Ebitda da empresa subiu 65% no trimestre, saindo dos R$ 74,7 milhões para os  R$ 123 milhões.

A dívida líquida da Omega saltou dos R$ 2,06 bilhões para R$ 3,35 bilhões no primeiro trimestre deste ano. De acordo com a empresa, 75% da geração de energia deve acontecer entre maio e dezembro. Isso faz com que as Despesas como Operação & Manutenção, despesas financeiras e depreciação ocorram de modo linear, levando a que o lucro fique concentrado no segundo semestre.

A capacidade instalada está em 1.194 MW, subindo 60% na comparação com o mesmo período do ano passado. A geração de energia também subiu no trimestre, indo para 634,9 GW. No primeiro trimestre de 2019, ela era de 491,6 GWh. O lucro bruto de energia, que é a receita líquida menos a compra de energia, ficou em R$ 105,1 milhões no período, valor 14% acima do mesmo trimestre de 2019 e 57% abaixo do quarto trimestre do ano passado.

A geradora lembrou ainda que no último dia 8 de janeiro, concluiu as aquisições de Delta 7 e Delta 8, localizados no Maranhão, levando o Complexo Delta a 571 MW. No fim de março, a Omega concluiu a aquisição de Assuruá 3. Segundo ela, foi a primeira transação dentro do acordo de primeira oferta assinado em junho de 2019 em conjunto com a aquisição do Complexo Assuruá, aumentando a presença da empresa na Bahia e consolidando o modelo de drop-in.