Com o objetivo de impulsionar a economia de baixo carbono dentro e fora de suas operações, a Siemens Energy anunciou uma série de medidas de fomento ao desenvolvimento sustentável para gradativamente eliminar as suas emissões até 2030 no Brasil, tendo conseguido um avanço de 57% entre 2014 e 2020.

Externamente, além de parcerias sólidas junto ao governo e associações de classe brasileira, por meio de seu portfólio ambiental, a empresa também ajudou clientes em todo o mundo a reduzirem suas emissões em mais de 48 milhões de toneladas de dióxido de carbono durante o ano fiscal de 2019, com atividades e ofertas agrupadas no aumento de eficiência, hibridização e descarbonização profunda.

Ao longo de toda a cadeia de valor de energia, a companhia auxilia na adoção de tecnologias e soluções mais sustentáveis, como a construção de usinas híbridas que combinam tecnologias de geração com armazenamento em bateria, ou turbinas a gás que operam com até 60% de hidrogênio e equipamentos de transmissão que evitam o uso de SF6, um gás de efeito estufa muito prejudicial, além dos eletrolisadores de hidrogênio, essenciais para o desenvolvimento do chamado hidrogênio verde.

“Para cumprirmos com esse compromisso, precisamos de uma abordagem holística, com soluções de curto, médio e longo prazo que impulsionem o desenvolvimento sustentável,” afirma André Clark, General Manager da Siemens Energy Brasil.

Internamente, para atender à sua meta global de se tornar neutra em emissões até 2030, a empresa criou um fundo interno de investimentos para projetos de neutralização de CO2, que será retroalimentado com base na precificação das emissões de suas atividades no país, que é a segunda localidade da companhia no mundo a replicar o programa, implementado anteriormente no Reino Unido.

Dentro do escopo de precificação interna de carbono (em inglês Internal Carbon Pricing), cada área de negócio irá contribuir com um valor proporcional às emissões de suas operações, sendo que 1 tonelada de carbono equivalerá a US$ 40,00. Do montante arrecadado pelo fundo, que já conta com um saldo de mais de R$ 700 mil, parte do valor será destinado a projetos definidos pelo comitê interno de neutralização de CO2 e outra parcela em iniciativas indicadas pelos próprios colaboradores.

Além disso, dentro da companhia estão sendo implementadas soluções de eficiência energética nas próprias localidades da empresa, como o uso de energia renovável em sua sede no Brasil e a substituição gradativa do uso de combustíveis poluentes por alternativas menos nocivas ao meio ambiente.