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O segmento varejista de energia da AES Brasil já conseguiu até abril superar o valor comercializado em 2021, perto de 6 MW med. De acordo com o CFO da AES Brasil, Alessandro Gregori, apesar do valor ainda não ser representativo, deixa a empresa bem posicionada nesse segmento. Desde que foi criada, em 2019, o braço varejista já acertou contratos com 45 clientes, totalizando 38,3 MW med comercializados. Com um potencial de 7 GW med e 15 mil unidades, a aprovação do PL 414, que reduz o limite para entra ano ACL traz um potencial adicional de 5 GW adicionais, podendo chegar a 180 mil consumidores. A AES Brasil tem 14% desse mercado.

Gregori posiciona a companhia como preparada para a abertura de mercado. Em 2021, foi lançada a plataforma digital de comercialização Energia +. Segundo o executivo, através da plataforma, a empresa vem angariando novos clientes e aprendizado. O consumidor varejista é visto como um cliente que consome um volume importante de energia e tem uma conta expressiva, muitas vezes espalhado em várias unidades consumidoras. “É um mercado que vem se estruturando, se desenvolvendo e buscando informação para poder ter conforto e fazer a migração”, observa.

Para o executivo, esse consumidor ainda não tem conhecimento para fazer a transição sozinho e vem sofrendo muito com os reajustes das distribuidoras no mercado regulado. Gregori vê o mercado sendo educado para esse movimento, tanto através de ferramentas como a plataforma, como da atuação de agentes de comercialização. Para manter a posição de destaque no mercado, a AES tem buscado colaborações com parceiros, dando maior proximidade com o cliente final, além de reduzir burocracia do acesso ao ACL e a facilidade de acesso à energia com preços competitivos para seu perfil de consumo.

Ainda de acordo com Gregori, a atuação com os grandes consumidores livres continua. A autoprodução tem sido muito procurada. Em março deste ano, a BRF e AES Brasil anunciaram a criação de uma joint venture para um projeto eólico dentro do complexo Cajuína (RN) destinado à autoprodução de energia.

Gregori considera a companhia pronta para a abertura do mercado livre, que deve ser finalizada em 2026. Segundo ele, a AES já trabalha nessa direção e iniciativas como a Energia + é uma das ferramentas para conquistar os clientes, assim com os agentes, que também auxiliam na migração. “Não só estamos prontos como trabalhando nessa frente”, aponta.