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O descolamento de preços entre os submercados brasileiros está fazendo a Cemig buscar trabalhar com a mínima exposição possível no mercado spot. Segundo o vice-presidente de Comercialização, Sergio Lopes Cabral, a companhia ainda tem uma posição “short” nesse ano muito pelas entregas não realizadas pela holding, devendo levar essa estratégia ao longo de 2026 e 2027, enquanto analisa a variação de preços. “Estamos começando a olhar uma estabilização de preços e o encerramento desse efeito de submercado”, indicou o executivo durante teleconferência da empresa nessa segunda-feira, 12 de maio.
Ainda sobre o descolamento de preços e a volatilidade trazida com o novo modelo operativo Newave Híbrido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a vice-presidente de Relação com Investidores, Andrea Almeida, pontuou que a Cemig está avaliando alguns instrumentos de mitigação para esse ano, assim como a possibilidade do ONS diminuir o conservadorismo e viabilizar uma transmissão maior do Nordeste para o Sudeste, o que poderia ajudar a diminuir essa diferença de preços entre as regiões operativas no país.
A executiva ressaltou um impacto de R$ 212 milhões no Ebitda da companhia no primeiro trimestre, sendo R$ 133 milhões de efeitos vindos da comercializadora, complementado pela esperada queda em suas margens. Entre outros assuntos, Andrea informou a realização da migração de aproximadamente mil colaboradores para o novo plano de saúde proposto, com novas janelas para adesão a serem abertas em 2025. Do quadro de empregados atualmente, cerca de 24% ainda permanecem no plano antigo, conhecido como PSI (Prosaúde Integrado).
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