GIC e Actis fazem acordo para OPA e fechamento de capital da Serena Energia

A Serena Energia informou em comunicado ao mercado nesta quarta-feira, 14 de maio, que
foi celebrado um acordo de investimento entre o Fundo de Investimento GIC, por meio do NY Fundo de Investimento, e a Ventos Alísios Participações, que envolverá uma oferta pública para compra de ações ordinárias da geradora e converter seu registro da Comissão de Valores Mobiliários da categoria “A” para “B, fechando seu capital. A Ventos Alísios é uma sociedade de propósito específico detida pelo Lambda II Energia S.A., Lambda Energia S.A., e Alpha Brazil Fundo de Investimento, que é vinculado aos controladores FIP Actis.

De acordo com o comunicado, o preço atribuído pela Ofertante para cada ação objeto da OPA será de R$ 11,74, que deverá ser atualizado pela variação acumulada das taxas médias diárias de juros dos Depósitos Interfinanceiros de um dia até a data do leilão da OPA.

A Gestora de Recursos Tarpon – uma das acionistas da Serena, com 20,3% de participação – entrou em acordo com a Ventos Alísios para que os fundos sob seu controle vendam na OPA a totalidade das suas ações para a ofertante. Segundo a Serena, essas ações não serão contabilizadas para os quóruns regulatórios para conversão de registro e saída do Novo Mercado.

Além da Tarpon, a composição acionária da Serena tem a Alpha Brazil FIP Multiestratégia, que representa o Actis, com 26,82% e o Lambda, com 12,49%. Os outros acionistas possuem 40,27% do capital. O grupo de controle é formado pela Tarpon e Lambda.

Hoje, a Serena, que é a antiga Omega Geração, possui 2,78 GW em operação, ente PCHS, Eólica e usinas fotovoltaicas e outros 17,5 MW em construção. O pipeline de desenvolvimento total é de 6.464 MW. Dentre esses ativos, se destacam os complexos eólicos Assuruá , na Bahia, de 808 MW e Chuí, no Rio Grande do Sul, de 582 MW, além da eólica norte-americana Goodnight, no Texas, com 265 MW.

O lançamento da oferta ainda está sujeito à aprovação pela assembleia geral extraordinária da Companhia, da dispensa da aplicabilidade da cláusula de poison pill à OPA e ao cumprimento de condições necessárias, incluindo, mas não se limitando, à obtenção de consentimentos de terceiros e às aprovações regulatórias competentes.