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A Eletrobras registrou prejuízo de R$ 354 milhões no primeiro trimestre do ano, no formato IFRS. O prejuízo ajustado ficou em R$ 81 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 447 milhões em 2024. De acordo com a empresa, o resultado reflete a revisão feita pela Aneel na base regulatória de ativos da Chesf. O impacto da revisão totalizou R$ 952 milhões, o que afetou o resultado contábil.

A receita bruta ficou em R$ 12,222 bilhões nos três primeiros meses do ano, 15,6% maior que em igual período anterior. Já a receita líquida cresceu 19,5% para R$ 10,414 bilhões.

A receita de geração atingiu R$ 7 bilhões no trimestre, com aumento de 9,4%, equivalente a R$ 658 milhões, em relação a igual período anterior. A expansão foi impulsionada pelas maiores receitas no ambiente de comercialização livre (ACL) de R$ 753 milhões e no ambiente de comercialização regulado (ACR) de R$ 263 milhões.

Na transmissão, a receita totalizou R$ 4,4 bilhões, uma queda de 13% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Este desempenho reflete os efeitos do adiamento de 2023 para 2024 do processo de revisão tarifária pela Aneel.

O ebtida IFRS da empresa no trimestre ficou em R$ 4,318 bilhões. O ebtida ajustado recuou 2,5% para R$ 4,530 bilhões. A dívida líquida fechou em R$ 39,272 bilhões.

Os investimentos no trimestre chegaram a R$ 912 milhões, 25,3% menor. Segundo a Eletrobras, a queda é explicada pela conclusão de uma das maiores obras da companhia, o parque eólico de Coxilha Negra, em Santana do Livramento (RS). Em operação desde abril, o parque tem capacidade de geração de 302,4 MW e representou investimentos de mais de R$ 2,4 bilhões.