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O presidente da AES Tietê, Ítalo Freitas, confirmou que o governo apresentou uma nova proposta para repactuação do déficit de geração de energia (GSF) das usinas no mercado livre, o que pode resultar em uma solução para um passivo de R$ 1,5 bilhão que está judicializado e pendente de pagamento no mercado de curto prazo. Segundo o executivo, as negociações são lideradas pela Agência Nacional de Energia Elétrica, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e por representantes do governo.

“O governo está muito interessado em resolver essa questão, nos procurou, tivemos algumas reuniões”, disse o executivo nesta segunda-feira, 12 de dezembro, em entrevista concedida a jornalistas após reunião com investidores e analistas de mercado em São Paulo. Freitas preferiu não dar muitos detalhes sobre a proposta em discussão, mas deixou escapar que a solução deve resultar em ganhos para os dois lados, neste caso, governo e geradores com contratos no mercado livre.

O executivo afirmou que a AES tem total interesse em resolver a questão o mais rápido possível. A Aneel deverá discutir o tema com o mercado por meio de uma audiência pública. “Quando existe interesse entre as duas pastes, há uma facilidade de resolver o problema”, declarou.

Na semana passada, o jornal Valor Econômico adiantou que a CCEE e a Aneel apresentaram proposta de acordo do GSF para quatro grandes empresas. O jornal disse que o acordo prevê o cancelamento das ações judiciais que protegem a cobrança do GSF. Em contrapartida, as empresas teriam que pagar parcelado o GSF de 2015 e 2016, mas receberiam como compensação uma extensão no contrato de concessão das usinas envolvidas no processo. Uma vez que o acordo seja aceito por essas quatro empresas, que representam a maior parte dos valores questionados judicialmente, a proposta seria oferecida aos demais agentes.