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O consumo de energia elétrica do mercado livre bateu um recorde histórico e alcançou nos seis primeiros meses do ano a média de 30% de toda a carga do Sistema Interligado Nacional. O aumento significativo da participação do Ambiente de Contratação Livre no consumo total do país é atribuída à retomada de alguns segmentos da indústria, mas também à migração significativa de consumidores para esse mercado nos últimos 18 meses.

O presidente executivo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia, Reginaldo Medeiros, não sabe se o movimento é duradouro, mas destaca que os analistas econômicos têm dito que a fase mais aguda da crise econômica que atinge o Brasil passou. Ele observa que o setor automotivo teve uma boa recuperação nos meses de maio e junho, o que pode ser um indicador de que o consumo industrial já começou a se recuperar.

“Isso tem reflexo direto no ACL, porque  68% do produto industrial brasileiro adquire energia no mercado livre. Então, quando essa indústria se recupera, o mercado livre se recupera também”, avalia o executivo.  Medeiros lembra que em 2015 e 2016 o total  da carga industrial caiu muito mais que o consumo nacional de energia, porque a indústria  sofreu um baque muito maior que os demais segmentos. O ACL estava representava 27,5% da carga total do SIN, quando há dois anos o consumo foi reduzido em consequência da recessão, e a participação do segmento passou para 25%.