A privatização dos ativos de geração da Celg ainda está sem data para acontecer. Nesta quinta-feira, 14 de outubro, foi realizado o leilão de privatização da Celg T, em que a EDP se sagrou vencedora com proposta de R$ 1,97 bilhão. Em coletiva de imprensa, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, afirmou que esse cronograma está a cargo da diretoria da Celgpar holding que agrega os ativos – que vai aguardar o melhor momento para o leilão.

Caiado lembrou que a então Celg GT teve os ativos de geração e transmissão desmembrados para que a venda fosse mais rentável. A venda por um ágio de 80% animou o governador, que espera ser possível repetir resultado semelhante com a geração. O chefe do executivo goiano foi um crítico ferrenho do processo a privatização da distribuidora do estado, a Celg-D, que segundo ele, era a maior empresa do Centro-Oeste e foi deteriorada financeiramente a serviço de grupos políticos. Houve uma forte discussão com o então ministro de Minas e Energia Eduardo Braga no Senado. Durante uma audiência pública.

Assim que assumiu o governo, Caiado se queixava publicamente da Enel, que arrematou a concessão. Interrupções e falhas no fornecimento não eram perdoadas, chegando ao ponto de sugerir a revogação da venda da distribuidora. Segundo ele, hoje o serviço ainda é falho. “O estado ainda sofre muito na distribuição de energia”, comenta.