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A Neoenergia Coelba apresentou um plano de investimentos que a empresa classifica como o maior já realizado pela empresa. Esse anúncio de aportes ocorre em um momento prévio ao vencimento do contrato da concessionária baiana. A distribuidora, a maior da Neoenergia no país, com 6,6 milhões de clientes, é a quarta distribuidora na lista das concessões vincendas, com o acordo chegando ao termo final em agosto de 2027. A companhia afirma que está confiante no processo de renovação.

Apesar de ainda não ser ter as regras definidas pelo Ministério de Minas e Energia, cujo decreto foi prometido por Alexandre Silveira, para o final de abril e início de maio, o diretor presidente da distribuidora, Thiago Guth, disse que a companhia acredita no processo. Até o momento a distribuidora ainda não se manifestou sobre o pedido de renovação, uma ação que, segundo as regras deve ser tomada com até 18 meses de antecedência, ou seja, em fevereiro de 2026.

“A gente está respeitando o processo de renovação. No caso da Neoenergia, a gente segue com foco nos investimentos para os próximos quatro anos, para suportar a qualidade, a melhoria do fornecimento e a expansão do sistema. Estamos totalmente adimplentes com as nossas obrigações setoriais, trabalhistas e regulatórias e seguimos confiantes no processo de renovação, mas respeitamos essa discussão no âmbito federal”, disse ele, após a apresentação do plano da concessionária baiana.

Ele reforçou que esse investimento vem para fazer frente ao crescimento da Bahia nesses 4 anos. E que não há, necessariamente, relação direta com a renovação. Ele reporta que a distribuidora tem visto um crescimento do consumo que precisa ser atendido.

Dos R$ 13,3 bilhões, serão R$ 4 bilhões em aumento da capacidade energética, outros R$ 5,9 bilhões em novas ligações, R$ 2,2 bilhões com a rubrica de melhoria da qualidade e os demais investimentos, que contemplam diversas ações e infraestrutura serão R$ 1,2 bilhão.

Em termos de qualidade, Guth destacou em sua apresentação que a concessionária alcançou o menor índice de frequência de interrupções com 4,97 vezes ao final de 2023. Já a duração das interrupções está em uma curva descendente chegando em 2023 a 10,7 horas, abaixo do limite regulatório de 13,09 estabelecido pela Aneel.

O plano é regionalizado. No Oeste da Bahia serão R$ 2,2 bilhões, no Centro Norte do estado, os aportes serão de R$ 1,7 bilhão, Centro Sul com R$ 2,8 bilhões, na região metropolitana de Salvador, o valor do investimento no período soma R$ 1,9 bilhão, Nordeste com R$ 1,3 bilhão, Sul com R$ 2,1 bilhões, outros R$ 1,3 bilhão no Vale do São Francisco.

Ao total, o plano prevê aumentar em 20% a capacidade energética do estado, construir ou expandir 71 subestações e mais de 4,3 mil quilômetros de rede de alta e média tensão.

*O repórter viajou a convite da Neoenergia