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A Aeris fechou acordo para reperfilamento de dívidas. Os instrumentos de crédito foram assinados em 8 e 9 de maio ao Banco do Brasil, Banco Votorantim e Banco Santander (Brasil). Dessa forma, em conjunto com a conclusão da repactuação das debêntures da 1ª emissão e da 2ª emissão da companhia, concluiu o processo de refinanciamento que envolveu 90% da dívida total da empresa.

Os instrumentos financeiros celebrados com os Bancos Comerciais têm como características vencimento final em 30 de março de 2030, taxa de juros correspondente ao CDI + 2% a.a. em 2025 e CDI + 3% a.a. a partir de 2026. E ainda, pagamento trimestral de juros remuneratórios a partir de março de 2027, sendo que os juros remuneratórios incorridos nos anos de 2025 e 2026 serão incorporados ao principal e pagos de acordo com o cronograma de amortização do principal. E para terminar, pagamento trimestral do principal a partir de dezembro de 2027.

Em comunicado, a Aeris afirma que com esse acordo garante a liquidez necessária para que opere nos próximos anos.

“A Companhia destaca que o Refinanciamento com os Bancos Comerciais e as duas debêntures é um passo importante para o aprimoramento da estrutura de capital da Companhia, que renegociou 90% das suas dívidas, contribuindo para melhorar sua performance financeira e operacional”, diz.

Ao final do primeiro trimestre de 2025, a empresa reportou em seu balanço dívida líquida de R$ 1,5 bilhão, alta de 94,6% em comparação com o final do mesmo período de 2024. A empresa apontou em 7 de maio que estava em processo de negociação para a repactuação das dívidas, com previsão de conclusão nas semanas seguintes, fator que não demorou nem dois dias para ser confirmado. E que após essa repactuação, não haveria mais a medição dos covenants financeiros.

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