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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou nesta quinta-feira, 22 de maio, que já existem 17 empresas autorizadas pela Agência Nacional do Petróleo a importar gás natural da província de Vaca Muerta, na Argentina. Segundo Silveira, o mercado brasileiro tem demanda ociosa e a meta de importar 30 milhões de metros cúbicos diários de gás argentino até 2030 é factível e possível de alcançar, mas é preciso avançar na questão das tarifas de transporte na Argentina e na Bolívia.

“O potencial de fornecimento de Vaca Muerta é infinito e temos uma indústria pujante do lado brasileiro, sedenta por gás natural a preço competitivo,” afirmou na abertura de seminário sobre integração gasífera regional, no auditório do MME.

Silveira defendeu “uma nova era de cooperação energética na América do Sul”, acrescentando que “a integração com a Argentina é peça-chave nessa estratégia.” “Vemos com grande otimismo o potencial do gás de Vaca Muerta. Os primeiros volumes já cruzaram nossa fronteira – um marco que celebramos.”

Lembrou que cada redução no preço do metro cúbico de gás se traduz em mais empregos, mais renda e mais desenvolvimento, e uma das formas de formas de fazer isso é ampliar a oferta por meio da importação dos vizinhos.

O governo conta com a conclusão da fase 2 do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, uma instalação com 593 km de extensão que vai interligar a Fronteira Oeste com a Grande Porto Alegre, para atender a demanda potencial de gás no Brasil. O projeto tem investimento estimado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em R$ 6,83 bilhões para a sua conclusão e tem capacidade para transportar até 15 milhões de m³/dia.

Para o ministro, não adianta trazer gás a preço competitivo da Argentina ou Bolívia se ele voltar a encarecer ao entrar no país. Por isso, as tarifas de transporte e distribuição estão na mira do governo, acrescentou, destacando que o custo nessas duas pontas pode chegar a quase US$ 5 por milhão de BTU, o que onera o consumidor final e retira a competividade do gás .

Disse ainda que há um compromisso do governador gaúcho, Eduardo Leite, na redução do preço na distribuição. E destacou a da Petrobras com a oferta do insumo a preço competitivo. “Como empresa de economia mista, a Petrobras deve buscar um equilíbrio entre a remuneração dos seus investidores e sua responsabilidade com a sociedade brasileira. Nesse sentido, é necessário e urgente resolver a tarifa e as regras de acesso ao escoamento e processamento.”